sábado, 21 de maio de 2011

O diário idiota de Rafaela (livro)



Bom dia meus amigos, leitores!!
Sei que ando super em falta com as crônicas de One Tree Hill, mas posso me explicar.
Eu tinha esse projeto do "Diário da Rafa" que comecei escrever no ano de 2008. Nesse meio tempo comecei a trabalhar com a história vampírica de Gabriel e Dominique também. Quando os sangue-sugas me irritavam, eu voltava à Rafaela, quando finalmente consegui terminar o projeto em 2010 e procurar uma forma de lançá-lo.
Porém, esse processo todo é muito lento e meio doloroso, porque infelizmente quando a coisa é independente, tudo fica bem devagar.
Minha vida pessoal também andou complicada, tendo que mudar de trabalho, trancar a faculdade e pensar.. pensar com calma sobre o amanhã.
Finalmente o livro já está a vendas no site da editora Clube de Autores.
Está sendo bastante procurado, graças a Deus.
A próxima etapa, talvez a mais difícil, é conseguir um empréstimo para eu comprar um montante para assim lançá-lo aqui e região. Caso eu não consiga, terei que juntar calmamente cada centavo.
Quero agradecer toda a equipe que fez o livro acontecer.
Layane Crispim pela criativa diagramação, Érica Si pela singela capa, Amanda Sarmento pelo cuidado com a minha horrível gramática e Ana Paula Moura pela esclarecedora apresentação.

Deixarei a sinopse do livro para vocês.

Apresentação
por Ana Paula Moura

O que podemos compreender como vida normal? Não seríamos todos loucos vivendo em total frenesi!
Rafaela, como muitas garotas, tem amores, paixões platônicas, porém se acha diferente pelo caráter que tem e atitudes que a tomam de repente.
Ações desmedidas, palavras incompreendidas, um conjunto que para muitos, revela uma mente que precisa de ajuda.
Durante dois anos, nossa Rafaela narra em seu diário idiota, uma batalha diária contra o transtorno bipolar, uma doença na qual acredita sofrer. Passa por altos e baixos, chora, dá gargalhadas e vive emoções fortes em viagens que faz mesmo algumas sendo mera imaginação. Uma vida conturbada, ora por traumas sofridos na vida cotidiana, outras por lembranças que nem sabia que tinha despertam do seu inconsciente. O culpado seria seu amor virtual, que faz sua vida virar do avesso, mas esse tormento acaba morrendo com o tempo.
Rafaela é isso, vive cada momento tão intensamente que até seus sonhos acredita ser reais, e manter um diálogo com seu diário que aceita tudo que escreve, talvez seja uma forma de se manter ligada a realidade.

Para conhecer os pensamentos completos de Rafaela, adquira o seu diário no portal do Clube de Autores
http://clubedeautores.com.br/book/41762--O_DIARIO_IDIOTA_DE_RAFAELA

sábado, 7 de maio de 2011

Como diário...




Às vezes nos acostumamos passar por relacionamentos tão iguais, tão clichês, quando sabemos que os caras sempre nos entediarão com seu jeito grosso, anti-romântico, pois depois que o casal cai na rotina, àquela sensação de reconquistamento acaba. Nenhum dos dois quer alimentar a chama. Nenhum dos dois quer quebrar a rotina. Nenhum? Nunca fui esse tipo insensível, sem criatividade para me colocar no meio desses casais sem sal que tanto vemos por ai. Porém, sempre tive problemas em encontrar o par perfeito por nunca me sentir compreendida. Quem iria achar lindo, você o convidar para um passeio na praça numa tarde nublada de domingo? Sentar na grana deitado em seu colo, lendo um livro, cochilando, sentindo sua mão quente enquanto é acariciada no rosto?
Duas semanas atrás conheci esse rapaz. Aparentemente bobo, folgado, e um tanto metido. Aquele seu jeito abusado do olhar misterioso mexeu comigo. Não foi nada avassalador, mas foi ganhando força com os dias. Confesso que sou atentada às vezes quando não tenho muito que fazer, mas ele foi chegando mais perto, cada vez mais perto... Foi quando saímos pela primeira vez para uma conversa de verdade e super agradável. Assustei-me em ver uma pessoa tão sensível, cavalheiresca, carinhosa, e dormi mal tentando querer acreditar pelo menos essa vez que eu poderia dizer de verdade “Carpe diem”.
Ele vai deixar a cidade amanhã. E ai? Vou me privar de passar uns momentos com uma pessoa aparentemente perfeita? Não, não desta vez.