quarta-feira, 24 de junho de 2009

Em OTH #5


Lances da vida #5

Nascemos e quase que automaticamente somos iniciados a viver uma vida imortalmente. Na cultura ocidental, pessoas temem a morte, pois ela significa um fim, e todos querem que tudo perdure, pelo menos a vida.

Episódio de hoje: O desemprego do pai de Dylan

O rapaz chega abatido na escola, quase não falou em sala de aula e muito menos fez as suas piadinhas diárias. Mouth (o Boca), seu amigo, chega para conversar na hora do intervalo.
_ Meu pai foi mandado embora da empresa. Dizem que ele chorou feito criança. Comenta Dylan. (Seus pais haviam se divorciado quando ele tinha 10 anos)
_ Nossa que chato! Mas o que aconteceu?
_ Contensão de despesas. Essa crise está tão mais próxima da gente do que imaginamos. Tudo bem que meu pai já era aposentado e ainda trabalhava lá, mas você sabe né? Ainda somos pensionista em casa, e agora as coisas tenderão a mudar.
_ Primeira vez que você fala de seu pai para mim.
_ Realmente não temos uma ligação normal. Desde que eles se separaram, as coisas se distanciaram mais. Meu pai parecia se enfurnar na empresa só para não estar com a gente. Sempre foi assim, antes e depois do divórcio. Eu tenho um pai, mas nada sei sobre ele, e só fiquei sabendo que ele chora, porque meu irmão falou com a esposa dele.
_ Eu sinto muito por essa relaçao. É uma pena ele não conhecê-lo também. Você é um jovem muito bacana Dylan. Tem sonhos, ideais, projetos...
_ E agora temo ter que adiá-los porque precisarei de um emprego integral.
_ Olha, isso não é o fim do mundo ta bom? Ninguém nunca morreu por adiar alguns planos, afinal, você pode entrar na faculdade quando puder, oras!
_ (...)

A vida é um círculo, não tão perfeito como uns imaginam. E você só percebe isso quando ela prega peças em você.
Mas já parou para pensar que ela também te dá sempre uma oportunidade de recomeço? É só você acordar pela manhã e perceber que ainda respira, que ainda está vivo!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Em OTH #4


Lances da vida #4

A saga ao Doritos

Valentine's day, Jake está solteiro, sem compromisso aparentemente para a noite, e já imaginando como passar a noite depressiva, recebe um telefonema: Era um convite para uma resenha de amigos solteiros. Reuniãozinha pequena, só para íntimos mesmo.
Chegando lá, já foi aumentando o som e pegando uma bebida. A noite promete. Pensava. Queria afogar as mágoas, já que a tal morena que ele estava afim, não queria nada sério com ele. “Como sou trouxa em me privar por conta de alguém, que além de morar longe, não quer compromisso, e eu aqui, perdendo as oportunidades de conhecer mais pessoas bacanas...” Murmurava a si mesmo.
Acabou amanhecendo na casa de Julian, o rapaz que fez a festinha.
Sem lembrar de como capotou na cama dos pais do rapaz, acordou com uma tremenda dor de cabeça. Ficou mexendo no celular enquanto os outros garotos que também adormeceram lá não acordavam. Por volta das 10:30 levanta Cooper já ligando um trance. O humor da casa cheia de meninos de ressaca rapidamente mudou de astral. Foram fazer café, assaram umas rosquinhas e já programavam o almoço.
_ Me desculpem pessoal, mas não poderei compartilhar do almoço hoje. Tenho basquete as 5pm e ainda preciso passar em casa para pegar o uniforme.
Foi dito e feito. Fez uma pequena viagem de onibus de volta para casa e já se preparando para outra corrida em rumo ao ginásio após pegar suas coisas. Com a moto na oficina, tinha que enfrentar onibus lotado.
Como o tempo estava corrido, apenas tomou uma ducha, se perfumou, arrumou as coisas e foi para o ponto. Nem ao menos lanchou. Ainda estava de estômago virado mas satisfeito com os donuts.
Dentro daquele busão apertado, o cheiro forte do próprio perfume, ele começa a sentir náuseas.
_ Só falta eu passar mal aqui. Pensou.
Logo pegou um chiclete que estava no bolso para ver se cortava o enjôo.
Bateu uma leve fome e vontade de comer Doritos de nacho e achava bom o ônibus chegar logo para ele não vomitar lá dentro.
“É a fome. Preciso mesmo de um cheetos para cortar esse enjôo. Necessito de sal.”
Lembrou que o ponto que ele iria descer havia uma mercearia em frente. “Ótimo que não precisarei andar muito.”
Chegando lá, não havia nenhum tipo de cheetos para sua infelicidade.
Agora era um Jake enjoado na sua caçada ao doritos.
Lembrou de um supermercado a três quarteirões dali.
Para seu azar, o lugar estava com as portas meio aberta.
_ Não está funcionando?
_ Houve problemas com as fiações de energia.
_ Jesus Cristo! Onde encontro lugar que vende CO-MI-DA? ( o coitado já se referia o salgadinho como comida).
_ Mais lá na frente tem um mercadinho.
E foi o rapaz depressivo continuando sua saga. Nisso nem reparou que sua náusea já havia passado. Agora comprar o biscoito era questão de honra.
Foi andando, andando e nada. Cadê o maldito lugar? Se questionava.
Por fim achou e por sorte lá havia seu cheetos. Comprou feliz da vida, se informou melhor sobre o supermercado e ficou sabendo que houve um mini incêndio nas fiações elétrica.
Agradeceu e foi degustando o biscoito.
Na última mascada, não se conteve. Vomitou o pacote todo.
Tudo culpa da cachaça.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Em OTH #3


Lances da vida # 3

A atmosfera estava um pouco mais calma em relação ao ultimo encontro que Lucas e Peyton tiveram. Ela o convidou para entrar e ofereceu-lhe uma xícara de café.
_ Vou aceitar. Respondeu ele dando aquele sorrisinho tímido.
O silencio ainda pairava no ar quando o próprio quebra o clima.
_ Você está fazendo uma visão errônea dos meus atos. Peyton, eu preciso entender sua insegurança, mas você parece não acreditar em mim.
_ Mas Lucas! Você me deixa mesmo confusa sabe. Aquele dia lá da festa, quando você conversava com a Brooke, a forma como você a olhava, e colocava as mãos no bolso, tímido à alguma coisa que ela dizia a você, isso me pareceu mesmo xaveco. E olha, eu sei que estou no “lugar” errado, afinal, vocês já ficaram e ela é minha amiga. Acreditar que ainda não há nada entre vocês é complicado poxa. Se ponha no meu lugar.
_ Hey hey! Disse ele pegando em seu rosto. O que tive com Brooke foi legal? Foi. Mas passou. Realmente ando mais aéreo que antes, mas não é nada pessoal com você entende? Eu gostaria que você tivesse paciência comigo.
_ Seria legal também você jogar limpo comigo. Não estou dizendo para você não falar mais com a Brooke ou outras garotas, mas não queria que me desse motivos para cismas. Fantasiei tantas coisas naquela noite quando cheguei em casa, que você não faz idéia. Isso me fez mal.
_ Você sabe que antes da Brooke, eu tive um relacionamento que me deixou com seqüelas. Digo que ainda estou em processo de recuperação. Sei que você também está num momento parecido com o meu, e confesso que isso me deixa com mais vontade de estar com você porque sei que me entenderia melhor que qualquer outra garota. Você é sensível e compreensiva e estou precisando de alguém assim para me ajudar a curar, a voltar a ser como eu era antes, com brilho nos olhos sabe...
_ Tenho tanto medo de voce estar me usando para essa “tal” recuperação, e depois que estiver pronto pra outra, você não me suportar mais.. afinal, sou complicada. Confesso que sou.
_ AHAHA Mas quem não é complicado? Eu gosto das nossas conversas, gosto de dividir com você minhas musicas e gosto das respostas que você tem para as minhas perguntas. Eu preciso de você Peyton.
_ E eu também preciso de você. Disse ela cabisbaixa. Mas olha! E você pára de me dar motivos para cismas ta? Não quero ter outra crise de ansiedade por conta disso não. Francamente.
_ iiii que bobinha. Mas tenta confiar mais em mim, por favorzinho?
_ Ahhh! Você sabe mesmo como me pegar de jeito né, sr. Scott?

E se beijaram.
Parece que os ventos de Tree hill começaram a mudar de percurso, e com certeza o humor de Peyton agradece. Pegar aquela garotinha num bad mood é deixar a cidade totalmente nublada. Sim, nublada e fria...
Mas há males que vem para o bem. Mas vamos ver até onde esses pombinhos estarão trocando juras de amor...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em Tree Hill #2


Lances da vida #2

Dessa vez, como se não bastasse a depressão da namorada Peyton, Lucas se arruma para ir ao trabalho quando depara com Haley sentada na praça, com os olhos já inchados de tanto chorar.
_ Deixe-me adivinhar o motivo dessas lágrimas? Hum, você esqueceu de comprar os bolinhos preferidos do Nathan e está com remorsos? Disse Lucas tentando quebrar o clima.
Ela bate de leve em seu ombro e abre um sorrisinho:
_ Na verdade eu os deixei caírem no chão.
Os dois não agüentaram e sorriram.
_ O Nathan está para ir embora. O treinador da Red ball ofereceu a ele uma vaga como capitão do time. Eu até iria com ele se não fosse meus projetos de música por aqui.
_ Então temos mesmo um problema.
_ Não sei se daria certo manter um namoro a distancia, mesmo amando ele demais.
_ Confesso que nunca vi uma história de amor tão linda feito a de vocês. Mesmo sabendo que o Nathan teve um passado muito mulherengo e farrista, mas depois de você, ele cresceu e aprendeu a respeitar uma relação e a pessoa que faz essa relação valer a pena. Ele ama muito você Haley.
_ Para mulher, não vou dizer que a distancia é fácil, mas o homem não suportaria como nós suportamos. Você sabe como é Lucas. Carência é algo serio demais e não é todo mundo que sabe lidar com esse sentimento.
_ Seria tão mais fácil se cada casal fosse criado em um mundo particularmente deles, como se cada dupla tivesse uma ilhazinha, com sua árvore, sua casinha, sua horta.. um planeta feito o B612 do pequeno príncipe. Seria inevitável vocês se separarem ou pensar em outro alguém mais.
_ Adoro sua mente Lucas. Você devia mesmo investir em escrever as coisas que você pensa sabia? Alias, você já terminou aquela historia que havia começado ano passado?
O rumo da prosa foi tomando outro percurso e o humor de ambos melhorando.
Lucas seguiu seu caminho para o trabalho enquanto Haley ainda ficou sentada aguardando o ônibus. Já deixara passar três.

Enquanto isso, na Cafeiteria...
Peyton chegou com o rosto abatido e os olhos fundos. Tentou se recompor, afinal, ela iria atender clientes, e de maneira alguma queria espantá-los.
Mas dentro dela uma revolta crescia, uma vontade de deletar cada sentimento por Lucas e ela não entendia o porquê dele ser tão passivo aos acontecimentos. Ela devia mesmo ser muito impaciente, em pensar jogar tudo para o ar por conta de um mal entendido. Mal entendido na visão do manso Lucas, porque para ela, o que os olhos não vê, o coração não sente. Sim, ela viu coisas...
O que ela estava sentindo pelo amigo/namorado não era pouca coisa, e como ela não sabia muito controlar certos sentimentos, ela explodia internamente na maioria das vezes quando as coisas não iam da forma que ela queria ou planejava.
Querida, a vida realmente nos prega peças. Eu diria isso a nossa mocinha, mas ela descobrirá isso com o tempo. Todos descobrem.
Na volta para casa no fim do dia, Lucas resolve dar as caras na lanchonete quando Peyton estava fechando.
_ Podemos conversar? Perguntou ele com aquele olhar terno que a desmanchava e ao mesmo tempo dava raiva, afinal, ela odiava ama-lo tanto.
Sim, essa conversa mostrarei no próximo episodio.