quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

Que 2010 seja literalmente inspirador para todos nós!

Boas festas a todos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hurt me (?)


"Você pode correr de alguém que você teme, você pode tentar lutar com alguém que você odeia. Mas quando você ama a pessoa que está te matando, não te restam opções. Como você poderia correr, como você poderia lutar, quando fazer isso machucaria o seu amado ?" ( Breaking Dawn )

Eu também gosto da saga Twilight =]

sábado, 21 de novembro de 2009

O SEGREDO


Lances da vida 14#

Uma vez em Tree hill...

Lucy havia se mudado para a capital não fazia nem vinte dias.
Na primeira semana já tinha deixado curriculuns em várias agências e se cadastrado num banco de empregos.
Estava super confiante.
Tinha uma bela bagagem profissional e falava três línguas fluentes. Não era possível ficar muito tempo sem arranjar algo.
No décimo oitavo dia já estava tendo pesadelos.
Precisava urgente de uma luz, quer dizer, de uma ligação.
Será que ninguém havia lido um de seus 4289854989849 curriculuns lá espalhados pela cidade?
Tentando confiar nas dicas que a sua nova leitura estava lhe proporcionando, ela estava lendo The secrect, ela resolveu afundar a cara nos depoimentos ali escritos e foi pro shopping descansar a mente, porque comprar algo nem pensar. Ela estava zerada.
Se passam algumas horas ali, sentadinha e o celular toca.
Acredita que era um convite para uma seleção de emprego?
" Nossa, como o livro faz efeito mesmo!" Pensou.
Ligou para todos da sua familia avisando da novidade.
Ela estava confiante que iria passar, afinal, ela acreditava em seu potencial.
No outro dia acordou radiante, se arrumou, colocou seu mais belo vestido, salto, maquiagem e foi saltitante.
Fez vários testes, dentre eles, um de matemática.
" Sou um gênio, vou passar". Pensava.
Em segredo te conto leitor, que ela era uma aberração em contas hein? Mas nossa amiga estava mesmo certa de que aquilo seria fichinha.
Fez um de dicção que se fosse anos atrás, teria errado muito mais, pois nossa amiga é super tímida e a ansiedade não deixaria ela ler um palmo.
Apesar de ter trocado a palavra 'caixas' que na verdade era caxias, ela riu do ocorrido e continuou lendo as frases e passou com louvor nessa também.
Foi APROVADA!

_ Olá! Você se chama Mônica né? Se dirigiu a uma garota que também havia sido aprovada.
Então, você foi escolhida para me acompanhar até a clínica para fazer o exame. Que tal?
Nossa amiga não era da cidade e teve de ser cara de pau para arrumar um guia.
_ Oh! Claro. Por quê não? Respondeu a moça super prestativa.
Eu pagaria milhões para saber o que se passou na cabeça dela, afinal, sair por ai andando com uma estranha, de outro lugar, era meio perigoso.
Ficaram amigas em questão de minutos.
_ Que tal irmos ao banco primeiro para abrir a tal conta corrente que pediram? Afinal, temos até amanhã para entregar a documentação toda, inclusive a conta aberta e o exame. O laboratório deixamos para amanhã cedo. O que acha?
_ Ótimo.
E foram para o banco.
Lá descobriram que precisariam de comprovante de residência.
_ Mas a fï¨*&¨$ duma eg(*)(& não falou que era para trazer nada disso. Comentou Mônica no ouvido de Lucy.
_ Maaaassss moça! Saimos agora da agência e não nos falaram nada sobre isso. Retrucou.

Saiu duas meninas bufando de dentro do banco.

_ Quer saber? Vamos lá no laboratório duma vez. Intimou Lucy.
_ Mas vamos parar prum lanchinho primeiro?

Comeram, beberam, chingaram e depois foram andar 5km até chegar o local.
Chegaram lá suadas e vermelhas. Mas foi divertido a jornada. Afinal, estavam se conhecendo e Lucy ganhava ali uma nova amiga na nova cidade. Isso era ótimo.

_ Mônica Roberts. Chamou a doutora de audiometria.

(...) Três minutos depois

_ Ahhh! Foi bem tranquilo. Você ouve umas coisas e vai levantando as mãos. Não tem neura. Comentou a amiga.
Vá lá que é a sua vez.

Lucy proseou com a doutora e entrou na cabine sufocante para fazer os testes.
Demorou mais que três minutos.
Mas ainda confiante, ela não imaginaria que o resultado mudaria sua vida de vez.

Perda moderada da audição. Ou seja, muito significativa para sua idade, apenas 25 anos.

_ SURDA? Como assim?
_ Olha, você não é "socialmente" surda. Digo, para esse cargo de tele marketing, você não está apta. O risco de você perder mais a audição na empresa é bem grande e eles não contratam gente que já está lezada.

"E eu achando que havia possibiliade de alegarem insanidade mental, mas não. SURDA. É mano, estou ficando surda". Conversava com si mesmo segurando para não cair na gargalhada.

Saiu de lá murmurando alegremente, falando que Deus tinha realmente algo melhor para ela. E que o fato de não terem abrido a conta no banco não foi azar, e sim uma sorte. Sem o emprego, ela teria que ir lá cancelar, afinal, ela não iria precisar da tal conta.
Se despediu da amiga e foi pegar o ônibus para casa.
O mundo caiu ao entrar no busão.

_ Carol, olha na janela. Está CHU-VEN-DO!
Ligou para a amiga para dividir a alegria de sentir o cheirinho da chuva que a dias ela clamava.
Com a muvuca que estava dentro do ônibus, acabou descendo no ponto errado.
Nossa amiga estava perdida.
Perdida e MOLHADA.
Não. Não.
ENSOPADA.
É.
Ensopadinha.
Tirou o salto e foi correndo morro abaixo até encontrar um bar para se situar.
Dentro de si ela ria, ria muito, lembrando que também a dias ela vinha pedindo uma chuva e falando que nadaria na nela. A cidade estava um forno.
"Meu amigo, vou parar de profetizar porque a coisa tá braba."
E ria, ria muito, curtindo a roupa molhada e a cena.
Não tinha um que não a olhava. Afinal, não era normal ver por ai uma maluca toda arrumadona, com o salto na mão, saindo descabelada por ai na chuva.
Nem esperou a chuva estiar e foi tentar achar a casa.
"Amanhã vou receber outra ligação" Profetizou.
Quando chegou em casa, antes da Carol rir horrores do estado da amiga, deu a notícia primeiro.
_ Ligaram duma empresa de exportação pedindo para você mandar um curriculum para lá. Vão fazer uma seleção em breve.

Viu só?
Quem pede, recebe.
E aquela chuva toda, foi apenas para lavar-lhe a alma.
Agora ela estava limpa e pronta para mais uma batalha.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O esquizofrênico Vicent


Lances da vida 13#

- O esquizofrênico Vicent

Acordei hoje com uma tremenda inquietação: Eu precisava reportar. Mas o quê?
Desde ontem tenho tido dificuldades em tirar um cochilo a tarde. Taquecardia me torturando outra vez. Mas mando ela se F$#@%&* e me levanto fingindo estar tudo okay.
Comecei a ler Veronika decides to die de um autor brasileiro. Me vi nela mas a outra personagem, Mari, me chamou mais a atenção.
Transtornos psiquicos são tão parecidos, tolos e ás vezes sem sentido e pirracentos. Fui diagnosticada com défict de atenção mas quanto mais eu leio sobre transtornos e seus sintomas, eu acho que tenho todos os problemas do mundo, e caio feito louca rindo demasiadamente.
Hoje vou reportar sobre Vicent, um esquizofrênico da minha rua.
Eu voltava do estágio, e no meio da minha pasta de trabalho, havia desenhos que costumo fazer quando estou com tempo sobrando ou em lunch-time.
Eu, distraida com a música que escutava no mp4, esbarrei com ele, que também estava perdido em seu mundo.
Dizem que esquizofrênicos vivem em dois mundos. Eu confesso que tenho vários. O que você diria sobre isso?
Ele olhou para todas aquelas folhas no chão, e as do desenho o entorpeceu.
Ele as encarou como se fossem de outro planeta. Eu não entendi aquele olhar.
Perguntei se ele gostava de desenhar mas ele não me respondeu.
Colocou seu capuz da jaqueta novamente na cabeça e saiu de fininho ao me entregar as folhas recolhidas do chão.
Seus olhos distantes e fixados nos desenhos me chamaram a atenção.
Eu preciso saber mais sobre ele...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dúvidas mal servidas


Lances da vida # 12

(Depois da mudança)

Sabe o que é viver um romance fictício?
Bom, até ontem eu sabia.

O ruim é que você não sabe ou não entende por que o outro lá te alimentava e assistia de camarote você caindo de joelhos.
Adianta eu achar isso injusto?
Não!
Seria simples demais.
Saí de Tree Hill por uns tempos para ficar mais próximo dele e arrumei foi sarna pra me coçar.
O sujeito, depois de datas sem trocar uma mísera palavra comigo, vira para mim e pergunta se ainda estava sendo medicada contra minhas crises.
Achei um puto sarcasmo e perguntei por que ele queria saber; e na cara mais mal lavada ele responde dizendo que foi "curiosidade".
Aham. Sei.
Eu falei que não, afinal, eu suspendi o anti-psicótico porque estavam de certa forma me desgastando.
Depois ele vira e confessa que resolveu pedir a Ciara em namoro, afinal, era é sadia.
Nossa! Era pedir muito querer ter ficado de verdade com ele?
E eu só queria uma confirmação e acabei encontrando dúvidas mal servidas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Halo


Eu nunca te prometi um raio de luz
Eu nunca prometi que haveria brilho do sol todos os
dias
Eu te dei tudo o que eu tinha, de bom e de ruim.

Porque você me colocou num pedestal?
Eu estou tão alta, que eu nao consigo ver o chão
Então me ajude a sair daqui, você se enganou
Eu não pertenço a aqui.

Algo é claro, eu uso uma auréola, eu uso uma auréola
quando você olha pra mim
Mas olhando daqui, você nao diria a mesma coisa, você
nao diria o mesmo se você fosse eu, e eu, eu só quero
te amar.

Eu sempre disse que cometeria erros
Sou só humana, e essa é a minha graça salvadora
Eu sempre caio por mais que eu tente, então nao seja
cego

Me veja como eu realmente sou, as vezes sou chatinha e
até admito. Então, me tire desse pedestal, eu não
pertenço a ele.

====
da minha amiga Haley, momentos Tree hill

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Histeria 11#


EM OTH 11#

Lances da vida 11# - Histeria

Sei que tenho me lamentado mais do que tenho agradecido.
Achei que minha vida poderia melhorar com o fato de sair de casa em busca de uma independência, mas não.
Sou uma histérica.
Eu sei que teria sido prato cheio pro Dr. Breuer, e as vezes acho que meu código genético azarento no campo emocional, veio daquela época escura do século XIX e me consumo tentando entender o porquê de ninguem ter feito nada para avançar a psicologia.
Sabe quando você acredita que tem um potencial mas se sente fraca em fazê-lo aparecer? Se tornar evidente?
Mas não.
Me ponho a reclamar, a gritar, a me cortar, como se alguém fosse culpado por cada surto meu.
Não preciso que me ame só por pena.
Mas eu quero te culpar por cada ódio que tenho plantado em meu coração.
Em uma de nossas conversas, o Dr. e eu:

_ Mas você o ama. Isso não significa que ele a ama de volta.

E foi ai que percebi que alimentei uma ridícula ilusão, mas você, seu maldito, demonstrou com cada gesto o seu amor por mim. Ou o que teria sido aquilo??
E agora quer me arrumar um terapeuta para curar meu desespero?
Rá!
Faça-me rir.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Em OTH #10


tu.tu.tu

E a ligação caiu.
Subi as escadas correndo na tentativa de salvar todas as emoções sentida naquele papo.
Comecei a rabiscar.

trim.trim.trim

Desço correndo silenciosamente fazendo toc toc.

_ Hey! Digo baixinho.
_ Só liguei novamente para dizer boa noite.

E foi aí que o momento nostálgico aumentou.
A vontade de estar perto.
De sentir seu cheiro.
Acordar ao seu lado e ver teu rosto marcado do travesseiro e ainda aturar seu mal humorzinho com carinha de preguiça.
Assim era você nos meus sonhos...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Penso, logo existo.

Ás vezes uma imagem diz mais do que mil palavras...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Novo jeito de me sujar


Lances da vida #9

E mais um dia passa na vida de Peyton, como se tudo que ela fizesse nada fazia sentido. Uma perda de energia em vão, pensava ela.
Preciso de uma mudança! Proclamou uma vez.
Enxer a cara de remédios na tentativa de dormir melhor ou dissipar supostas dores.
Mentira.
Ilusão.
Ela pensou seriamente em procurar novamente um psiquiatra antes que viesse a mudar.
Ela tem pretendido sair de sua cidade, em busca de um sonho, em busca de uma liberdade.
Que liberdade seria essa que ela tanto clama? Sendo que ela ainda se mantêm presa a conceitos e pessoas que em nada acrescentam em sua vida?
Chega! Confessa.
Estou fazendo as malas para logo partir. Levando assim você, ele, ela e todos que estão envolvidos. Preciso me limpar. Lavar meus pensamentos.
Mas hoje descobri mais um jeito de me sujar.

domingo, 30 de agosto de 2009

Nada a ver



Hoje eu comprei um batom marrom
Comemorando o outono que já começou
Estou deixando aquele vermelho terminar
E logo assim poder me livrar do calor do verão
Ele me irrita!

Amanhã vou tentar procurar um esmalte do mesmo tom
Para enterrar um pouco esse momento cabaret
E vou sair com as meninas Beth, Mara e Clair

Ontem eu ainda vestia aquela máscara de Madalena
Falei com você ao telefone
E escrevi uma carta datada com um dia depois de hoje
Nada a ver.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Em OTH #8. Não era insônia.

Lances da vida #8

NÃO ERA INSÔNIA

Peyton teve mais uma daquelas antiga e infernal noite. Já não se sabe se foi o calor do dia que chegou a 38°, se foi a sua soneca na parte da tarde, onde seu corpo morto se recusava a se levantar com as três horas de sesta ou se foi o abuso da cola e mais tarde uma copada de chá verde para desencargo de consciência devido ao seu domingo de gula.
Deitou cedo pois tem feito caminhadas as seis horas da manhã. Antes, ela tomou uma ducha fria, acendeu um insenso e foi remover a maquiagem do rosto e fazer aquela limpeza noturna como de costume. Parecia ate um ritual, pois ela repete sempre os mesmos passos: remove a maquiagem, tonifica a pele, passa o creme e por último o colágeno elastina ao redor dos olhos.
Com o ventilador no máximo, janelas e portas abertas foi se deitar. Seu corpo automaticamente se ajustava à posição reta daquele colchão ortopédico. “Esvaziar a mente, esvaziar a mente.” Repetia ela no seu íntimo. Rolava pra lá e pra cá e seus pensamentos ainda acesos gritavam e cada vez mais alto.
Ficou surda.
“Limpando a mente, respirando devagar e profundamente. Sinta o pulsar do coração. Acompanha o ritmo. Desacelere-o.” pensava calmamente tentando controlar a ansiedade com os passos que aprendeu com as aulas de Pilates.
Adormeceu.
Nunca se sabe como e por que, mas ela despertou no meio da noite assustada. Tentou lembrar se estava sonhando com algo, mas se certificou que não. Sua cabeça estava a mil. Bateu um medo em seu coração, ela levantou e fechou a porta. “Vai começar tudo de novo.” Pensou.
Ao mesmo tempo em que ela havia perdido o sono, ela estava sonsa e cansada, que pensou em olhar as horas e nem isso o fez. Lembrou que não havia feito sua oração noturna.
Desmaiou.
“I know a girl who's obsessed with a guy, she talks for hours and still tomorrow…” Seu despertador tocando.
Acordou feliz, viva e louca para correr.

sábado, 11 de julho de 2009

Momentos nostálgicos. OTH #7


Lances da vida #7

Momentos nostálgicos

- Outono de 1997

_ Mãe, ontem adormeci reparando que minha face formigava e ás vezes sentia repulsar meus lábios e umas vezes os olhos.
_ O que quer que eu faça filha?
_ Nada mãe. Só estava comentando.
(pausa)
_ Eu sentia frio também, mas só no lado direito dos pés e mãos.
_ Por que não colocou as meias? Estamos no outono, já está esfriando.
_ Mas eu disse apenas o LADO DIREITO que estava gelado.
_ Vixe! Cuidado com a paralisia hein? Ás vezes vejo seus olhos repulxando mesmo. Mas isso é a televisão até tarde e o computador. Maldito computador.

Engraçado como tem pais que conseguem jogar mais os filhos no chão. Só me faltou ela mandar eu ir para igreja para o padre me benzer, por sorte ela é agnóstica.
Lembro ter acordado cedo para ir ao hospital, e no banco de espera onde eu me sentia a pessoa mais vulnerável do mundo, eu chorava por pensar na tristeza que deve ser morrer sozinho, e isso acontece todos os dias...
Naquele dia descobri que eu sofria de ADD ( distúrbio de deficit de atenção).

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Briga com a mãe. OTH #6


Lances da vida #6

Briga com a mãe

Hoje eu acordei com uma imensa dor de cabeça, mas na verdade foi a ligação da minha mãe que não parava de me atormentar.
Na minha adolecência toda fui prejugada por atos que não cometi e nem sonhava em cometê-los. Mas não. Se você é mais fechada, anti-social, usa preto, escuta músicas nervosas ou de protestos, você é a diabólica da família.
Meu irmão, que na verdade nem é meu irmão, (porque descobri que ele é adotivo), é o "santo" da casa. Bom moço só porque se veste feito um?? Francamente.
Hoje a senhora minha mãe me liga falando que ele está preso, por uso de drogas e prostituição. HA.HA Eu ri.
Não.
Eu dei gargalhadas.

_ Peyton, vocês não fazem idéia de como eu tentei fazer de tudo para que vocês não entrassem nessa, que tivessem uma educação sadia..
(Interrompi ela)
_ Peraí mãe! Por quê você sempre se refere a ele como NÓS? Já estou cansada disso, de ter que levar uma meia culpa das coisas que Josh fez ou faz. E quer saber? Eu acho isso um soco no teu estômago, afinal, você gastou energia demais com filho errado.
_ E você quer culpar os pais pelos atos de vocês?
_ Ah é? Eu culparia quem?? Se você não tivesse passado a mão na cabeça dele, enquanto eu me trancava no quarto achando que eu era um estorvo negro na sua vida, talvez ele estivesse com os pés mais no chão, afinal, sempre adorou uma vida fácil.
_ Cada um com sua cruz Peyton.
_ Exatamente. E ele é sua cruz.. e olha... (fui interrompida)
_ Minha cruz?? Não não!
_ Sua cruz sim. É um kharma que você veio gerando mãe. Não vá tirar o corpo fora agora, porque o pai já havia dito para você parar de tanta implicância comigo e percebesse mais o Josh, e agora você vem falar de cruz?? Sei ...

Confesso que se esse papo tivesse sido ao vivo, teríamos nos matado.
Entende porque saí de casa?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Em OTH #5


Lances da vida #5

Nascemos e quase que automaticamente somos iniciados a viver uma vida imortalmente. Na cultura ocidental, pessoas temem a morte, pois ela significa um fim, e todos querem que tudo perdure, pelo menos a vida.

Episódio de hoje: O desemprego do pai de Dylan

O rapaz chega abatido na escola, quase não falou em sala de aula e muito menos fez as suas piadinhas diárias. Mouth (o Boca), seu amigo, chega para conversar na hora do intervalo.
_ Meu pai foi mandado embora da empresa. Dizem que ele chorou feito criança. Comenta Dylan. (Seus pais haviam se divorciado quando ele tinha 10 anos)
_ Nossa que chato! Mas o que aconteceu?
_ Contensão de despesas. Essa crise está tão mais próxima da gente do que imaginamos. Tudo bem que meu pai já era aposentado e ainda trabalhava lá, mas você sabe né? Ainda somos pensionista em casa, e agora as coisas tenderão a mudar.
_ Primeira vez que você fala de seu pai para mim.
_ Realmente não temos uma ligação normal. Desde que eles se separaram, as coisas se distanciaram mais. Meu pai parecia se enfurnar na empresa só para não estar com a gente. Sempre foi assim, antes e depois do divórcio. Eu tenho um pai, mas nada sei sobre ele, e só fiquei sabendo que ele chora, porque meu irmão falou com a esposa dele.
_ Eu sinto muito por essa relaçao. É uma pena ele não conhecê-lo também. Você é um jovem muito bacana Dylan. Tem sonhos, ideais, projetos...
_ E agora temo ter que adiá-los porque precisarei de um emprego integral.
_ Olha, isso não é o fim do mundo ta bom? Ninguém nunca morreu por adiar alguns planos, afinal, você pode entrar na faculdade quando puder, oras!
_ (...)

A vida é um círculo, não tão perfeito como uns imaginam. E você só percebe isso quando ela prega peças em você.
Mas já parou para pensar que ela também te dá sempre uma oportunidade de recomeço? É só você acordar pela manhã e perceber que ainda respira, que ainda está vivo!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Em OTH #4


Lances da vida #4

A saga ao Doritos

Valentine's day, Jake está solteiro, sem compromisso aparentemente para a noite, e já imaginando como passar a noite depressiva, recebe um telefonema: Era um convite para uma resenha de amigos solteiros. Reuniãozinha pequena, só para íntimos mesmo.
Chegando lá, já foi aumentando o som e pegando uma bebida. A noite promete. Pensava. Queria afogar as mágoas, já que a tal morena que ele estava afim, não queria nada sério com ele. “Como sou trouxa em me privar por conta de alguém, que além de morar longe, não quer compromisso, e eu aqui, perdendo as oportunidades de conhecer mais pessoas bacanas...” Murmurava a si mesmo.
Acabou amanhecendo na casa de Julian, o rapaz que fez a festinha.
Sem lembrar de como capotou na cama dos pais do rapaz, acordou com uma tremenda dor de cabeça. Ficou mexendo no celular enquanto os outros garotos que também adormeceram lá não acordavam. Por volta das 10:30 levanta Cooper já ligando um trance. O humor da casa cheia de meninos de ressaca rapidamente mudou de astral. Foram fazer café, assaram umas rosquinhas e já programavam o almoço.
_ Me desculpem pessoal, mas não poderei compartilhar do almoço hoje. Tenho basquete as 5pm e ainda preciso passar em casa para pegar o uniforme.
Foi dito e feito. Fez uma pequena viagem de onibus de volta para casa e já se preparando para outra corrida em rumo ao ginásio após pegar suas coisas. Com a moto na oficina, tinha que enfrentar onibus lotado.
Como o tempo estava corrido, apenas tomou uma ducha, se perfumou, arrumou as coisas e foi para o ponto. Nem ao menos lanchou. Ainda estava de estômago virado mas satisfeito com os donuts.
Dentro daquele busão apertado, o cheiro forte do próprio perfume, ele começa a sentir náuseas.
_ Só falta eu passar mal aqui. Pensou.
Logo pegou um chiclete que estava no bolso para ver se cortava o enjôo.
Bateu uma leve fome e vontade de comer Doritos de nacho e achava bom o ônibus chegar logo para ele não vomitar lá dentro.
“É a fome. Preciso mesmo de um cheetos para cortar esse enjôo. Necessito de sal.”
Lembrou que o ponto que ele iria descer havia uma mercearia em frente. “Ótimo que não precisarei andar muito.”
Chegando lá, não havia nenhum tipo de cheetos para sua infelicidade.
Agora era um Jake enjoado na sua caçada ao doritos.
Lembrou de um supermercado a três quarteirões dali.
Para seu azar, o lugar estava com as portas meio aberta.
_ Não está funcionando?
_ Houve problemas com as fiações de energia.
_ Jesus Cristo! Onde encontro lugar que vende CO-MI-DA? ( o coitado já se referia o salgadinho como comida).
_ Mais lá na frente tem um mercadinho.
E foi o rapaz depressivo continuando sua saga. Nisso nem reparou que sua náusea já havia passado. Agora comprar o biscoito era questão de honra.
Foi andando, andando e nada. Cadê o maldito lugar? Se questionava.
Por fim achou e por sorte lá havia seu cheetos. Comprou feliz da vida, se informou melhor sobre o supermercado e ficou sabendo que houve um mini incêndio nas fiações elétrica.
Agradeceu e foi degustando o biscoito.
Na última mascada, não se conteve. Vomitou o pacote todo.
Tudo culpa da cachaça.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Em OTH #3


Lances da vida # 3

A atmosfera estava um pouco mais calma em relação ao ultimo encontro que Lucas e Peyton tiveram. Ela o convidou para entrar e ofereceu-lhe uma xícara de café.
_ Vou aceitar. Respondeu ele dando aquele sorrisinho tímido.
O silencio ainda pairava no ar quando o próprio quebra o clima.
_ Você está fazendo uma visão errônea dos meus atos. Peyton, eu preciso entender sua insegurança, mas você parece não acreditar em mim.
_ Mas Lucas! Você me deixa mesmo confusa sabe. Aquele dia lá da festa, quando você conversava com a Brooke, a forma como você a olhava, e colocava as mãos no bolso, tímido à alguma coisa que ela dizia a você, isso me pareceu mesmo xaveco. E olha, eu sei que estou no “lugar” errado, afinal, vocês já ficaram e ela é minha amiga. Acreditar que ainda não há nada entre vocês é complicado poxa. Se ponha no meu lugar.
_ Hey hey! Disse ele pegando em seu rosto. O que tive com Brooke foi legal? Foi. Mas passou. Realmente ando mais aéreo que antes, mas não é nada pessoal com você entende? Eu gostaria que você tivesse paciência comigo.
_ Seria legal também você jogar limpo comigo. Não estou dizendo para você não falar mais com a Brooke ou outras garotas, mas não queria que me desse motivos para cismas. Fantasiei tantas coisas naquela noite quando cheguei em casa, que você não faz idéia. Isso me fez mal.
_ Você sabe que antes da Brooke, eu tive um relacionamento que me deixou com seqüelas. Digo que ainda estou em processo de recuperação. Sei que você também está num momento parecido com o meu, e confesso que isso me deixa com mais vontade de estar com você porque sei que me entenderia melhor que qualquer outra garota. Você é sensível e compreensiva e estou precisando de alguém assim para me ajudar a curar, a voltar a ser como eu era antes, com brilho nos olhos sabe...
_ Tenho tanto medo de voce estar me usando para essa “tal” recuperação, e depois que estiver pronto pra outra, você não me suportar mais.. afinal, sou complicada. Confesso que sou.
_ AHAHA Mas quem não é complicado? Eu gosto das nossas conversas, gosto de dividir com você minhas musicas e gosto das respostas que você tem para as minhas perguntas. Eu preciso de você Peyton.
_ E eu também preciso de você. Disse ela cabisbaixa. Mas olha! E você pára de me dar motivos para cismas ta? Não quero ter outra crise de ansiedade por conta disso não. Francamente.
_ iiii que bobinha. Mas tenta confiar mais em mim, por favorzinho?
_ Ahhh! Você sabe mesmo como me pegar de jeito né, sr. Scott?

E se beijaram.
Parece que os ventos de Tree hill começaram a mudar de percurso, e com certeza o humor de Peyton agradece. Pegar aquela garotinha num bad mood é deixar a cidade totalmente nublada. Sim, nublada e fria...
Mas há males que vem para o bem. Mas vamos ver até onde esses pombinhos estarão trocando juras de amor...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em Tree Hill #2


Lances da vida #2

Dessa vez, como se não bastasse a depressão da namorada Peyton, Lucas se arruma para ir ao trabalho quando depara com Haley sentada na praça, com os olhos já inchados de tanto chorar.
_ Deixe-me adivinhar o motivo dessas lágrimas? Hum, você esqueceu de comprar os bolinhos preferidos do Nathan e está com remorsos? Disse Lucas tentando quebrar o clima.
Ela bate de leve em seu ombro e abre um sorrisinho:
_ Na verdade eu os deixei caírem no chão.
Os dois não agüentaram e sorriram.
_ O Nathan está para ir embora. O treinador da Red ball ofereceu a ele uma vaga como capitão do time. Eu até iria com ele se não fosse meus projetos de música por aqui.
_ Então temos mesmo um problema.
_ Não sei se daria certo manter um namoro a distancia, mesmo amando ele demais.
_ Confesso que nunca vi uma história de amor tão linda feito a de vocês. Mesmo sabendo que o Nathan teve um passado muito mulherengo e farrista, mas depois de você, ele cresceu e aprendeu a respeitar uma relação e a pessoa que faz essa relação valer a pena. Ele ama muito você Haley.
_ Para mulher, não vou dizer que a distancia é fácil, mas o homem não suportaria como nós suportamos. Você sabe como é Lucas. Carência é algo serio demais e não é todo mundo que sabe lidar com esse sentimento.
_ Seria tão mais fácil se cada casal fosse criado em um mundo particularmente deles, como se cada dupla tivesse uma ilhazinha, com sua árvore, sua casinha, sua horta.. um planeta feito o B612 do pequeno príncipe. Seria inevitável vocês se separarem ou pensar em outro alguém mais.
_ Adoro sua mente Lucas. Você devia mesmo investir em escrever as coisas que você pensa sabia? Alias, você já terminou aquela historia que havia começado ano passado?
O rumo da prosa foi tomando outro percurso e o humor de ambos melhorando.
Lucas seguiu seu caminho para o trabalho enquanto Haley ainda ficou sentada aguardando o ônibus. Já deixara passar três.

Enquanto isso, na Cafeiteria...
Peyton chegou com o rosto abatido e os olhos fundos. Tentou se recompor, afinal, ela iria atender clientes, e de maneira alguma queria espantá-los.
Mas dentro dela uma revolta crescia, uma vontade de deletar cada sentimento por Lucas e ela não entendia o porquê dele ser tão passivo aos acontecimentos. Ela devia mesmo ser muito impaciente, em pensar jogar tudo para o ar por conta de um mal entendido. Mal entendido na visão do manso Lucas, porque para ela, o que os olhos não vê, o coração não sente. Sim, ela viu coisas...
O que ela estava sentindo pelo amigo/namorado não era pouca coisa, e como ela não sabia muito controlar certos sentimentos, ela explodia internamente na maioria das vezes quando as coisas não iam da forma que ela queria ou planejava.
Querida, a vida realmente nos prega peças. Eu diria isso a nossa mocinha, mas ela descobrirá isso com o tempo. Todos descobrem.
Na volta para casa no fim do dia, Lucas resolve dar as caras na lanchonete quando Peyton estava fechando.
_ Podemos conversar? Perguntou ele com aquele olhar terno que a desmanchava e ao mesmo tempo dava raiva, afinal, ela odiava ama-lo tanto.
Sim, essa conversa mostrarei no próximo episodio.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Em One Tree Hill #1


Lances da vida #1

Mais uma noite se passa em One tree hill.
Payton teve mais uma noite daquelas, riscou todos os papeis que estavam na mesa, destruiu o boneco de argila que ela estava esculpindo e depois de fumar uns cigarros em pouco menos de vinte minutos, desmaiou.
Uma enxaqueca tomava conta de sua cabeça e com os olhos apertadamente fechados, ela teve delírios.
Acordou no meio da madrugada como se estivesse voltando da morte, e lembrou que havia escapado dela duas vezes no dia anterior. Olhou para o celular e viu uma mensagem de sua amiga Brooke, mas não gostou do que leu.
Sentou na cama, passou a mão nos olhos e se sentiu tonta.
“Nossa, será o efeito do fumo com aquela garrafa de suco de maracujá?”
Deu uma gargalhada de deboche para si mesma e olhou para o lado.
Sim, ela tinha tomado um calmante.
As cenas do desentendimento que ela teve com Lucas ainda gritavam em sua mente conturbada.
Foi lavar o rosto e o relógio marcava 1:44 am.
“Maravilha! O sono se vai e me deixa sozinha com essas vozes na cabeça”.
Não queria se distrair com o computador, pois corria o risco de se estressar mais com supostos e-mails, mas ler ela não iria conseguir se concentrar.
Foi vencida pela curiosidade.
Entrou no seu myspace e realmente viu o que temia: recados de Lucas.
Nisso o computador pede para fazer algumas atualizações e como levaria tempo, ela resolve bater papo com uma conhecida da arte, uma menina dos multi arquétipos.
Começou a sentir frio e percebeu que o problema era mais serio do que poderia imaginar.
_ Xyn, acho que estou febril. Sinto frio.
_ Nossa! Vê se toma algo para não piorar. Sinto você tão desanimada!
E enquanto conversavam sobre problemas emocionais de ambas, ela foi acender um maldito cigarro, algo que ela nunca havia feito antes. Não de madrugada.
Nossa amiga precisava mesmo de uma folga, mas infelizmente sua chefe havia viajado e ela estava com as chaves da Cafeteira.
_ Essa atualização que não termina...
_ Relaxa Payton. E me conta mais sobre essa novela que você escreveu. Me vi nela ao ler sua resenha.
Depois de uns nove cigarros, um papo que acabou entretendo-a e uns entra e sai da internet por conta da péssima conexão, Payton se despedi e vai dormir, afinal, já era quase quatro horas da manhã.
Acordou com o raio de sol queimando seus olhos e pensou em todo seu drama.
“Sou mesmo uma drama queen da pior categoria”.
Levantou-se ainda sentindo frio e agora com a garganta inflamada.
“Mas que beleza!”
É meus amigos. O que uns cigarrinhos fora de hora e um nervo a flor da pele não faz?! Mas terá sido mesmo só culpa dos cigarros?
Vou deixar isso para o próximo capitulo.

domingo, 24 de maio de 2009

Introdução


One Tree Hill é uma série criada por Mark Schwahn que começou a ser exibida em 23 de setembro de 2003 pela Warner Bros. O canal continuou exibindo o seriado até 3 de maio de 2006, quando foi anunciado que este se juntaria com a UPN e formaria o canal “The CW”, que transmitiu a série desde a quarta temporada até hoje.
Em Portugal, a série é exibida pelo canal Sony. No Brasil, a série é exibida pela Fox, Fox Life e pelo SBT. A série teve sua sétima temporada já confirmada.

A minha proposta com este blog é de usar os personagens para escrever crônicas do dia-a-dia e também fazer um tipo de interação deles com o leitor.
Não tenho interesse algum em reproduzir episódios já escritos e nem seguir nenhuma seqüência relacionado à série original.
Neste caso, a narradora será Peyton, sendo que na série, Lucas faz este papel.
Algumas características dos protagonistas talvez sofram algumas mudanças, mas isso não é certo, afinal, não estou seguindo um roteiro específico.
Seja bem vindo a One Tree Hill, no ponto de vista de Peyton Sawyer.

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Não sei se sair da cidade natal em busca de outras oportunidades é fugir de uma “vida” ou esquecer algo passado. Talvez seja o motivo dos dois, de uma fuga e esquecimento sim. No meu caso seria, não vou mentir.
Cresci num estado ainda mais frio que Carolina do Norte, onde as pessoas vivem em sua maioria, da pesca e agricultura. Pelo menos lá temos uma família de célebres. Você deve saber que Liv Tyler é de Portland.
Bom, eu precisei sair de lá quando tive uma briga terrível com minha mãe quando ela descobriu que eu estava usando drogas. Pois é. Garotinhas bonitinhas também experimentam coisas ilegais, ou você acha que isso só acontece na periferia?
Bem, hoje não faço mais isso e a única droga que uso é remédios para dormir, uns drinks e cigarros. Nunca me convenço de parar de fumá-los. Malditos cigarros.
Quando cheguei aqui, fui recebida pela família Davis. Dona Clair é minha madrinha de batismo, mesmo ter convivido pouco com eles quando ainda viviam em Portland, foram um grande step para mim. Acabei tendo a Brooke como a irmã que não tive.
Engraçado que hoje estou tendo um romance com um ex namorado dela. Bela amiga que sou. Mas ainda saberão melhor sobre isso. E não. Nossa amizade, por incrível que pareça, ainda não foi lesada por conta disso. Confesso que ainda aguardo episódios de crises. Mas nem gostaria de estar por aqui, caso isso aconteça.
Ainda nesse ciclo de amigos, temos o casal Haley e Nathan. Esses sim lutaram horrores para estarem juntos. Eu digo isso porque também sou amiga dela e o meu namorado é irmão dele.
Nessa cidade pequena, na qual nada acontece, na vista dos outros, porque a meus olhos, isso tudo aqui tem sido uma escola de auto conhecimento, uma terapia maluca para mim e um certo exorcismo de muita coisa que deixei no passado. Aqui pelo menos posso me expressar através de minhas artes e cativei pessoas maravilhosas que levarei para sempre.
Bem vindo à Tree Hill.


P.S