quinta-feira, 18 de junho de 2009

Em OTH #4


Lances da vida #4

A saga ao Doritos

Valentine's day, Jake está solteiro, sem compromisso aparentemente para a noite, e já imaginando como passar a noite depressiva, recebe um telefonema: Era um convite para uma resenha de amigos solteiros. Reuniãozinha pequena, só para íntimos mesmo.
Chegando lá, já foi aumentando o som e pegando uma bebida. A noite promete. Pensava. Queria afogar as mágoas, já que a tal morena que ele estava afim, não queria nada sério com ele. “Como sou trouxa em me privar por conta de alguém, que além de morar longe, não quer compromisso, e eu aqui, perdendo as oportunidades de conhecer mais pessoas bacanas...” Murmurava a si mesmo.
Acabou amanhecendo na casa de Julian, o rapaz que fez a festinha.
Sem lembrar de como capotou na cama dos pais do rapaz, acordou com uma tremenda dor de cabeça. Ficou mexendo no celular enquanto os outros garotos que também adormeceram lá não acordavam. Por volta das 10:30 levanta Cooper já ligando um trance. O humor da casa cheia de meninos de ressaca rapidamente mudou de astral. Foram fazer café, assaram umas rosquinhas e já programavam o almoço.
_ Me desculpem pessoal, mas não poderei compartilhar do almoço hoje. Tenho basquete as 5pm e ainda preciso passar em casa para pegar o uniforme.
Foi dito e feito. Fez uma pequena viagem de onibus de volta para casa e já se preparando para outra corrida em rumo ao ginásio após pegar suas coisas. Com a moto na oficina, tinha que enfrentar onibus lotado.
Como o tempo estava corrido, apenas tomou uma ducha, se perfumou, arrumou as coisas e foi para o ponto. Nem ao menos lanchou. Ainda estava de estômago virado mas satisfeito com os donuts.
Dentro daquele busão apertado, o cheiro forte do próprio perfume, ele começa a sentir náuseas.
_ Só falta eu passar mal aqui. Pensou.
Logo pegou um chiclete que estava no bolso para ver se cortava o enjôo.
Bateu uma leve fome e vontade de comer Doritos de nacho e achava bom o ônibus chegar logo para ele não vomitar lá dentro.
“É a fome. Preciso mesmo de um cheetos para cortar esse enjôo. Necessito de sal.”
Lembrou que o ponto que ele iria descer havia uma mercearia em frente. “Ótimo que não precisarei andar muito.”
Chegando lá, não havia nenhum tipo de cheetos para sua infelicidade.
Agora era um Jake enjoado na sua caçada ao doritos.
Lembrou de um supermercado a três quarteirões dali.
Para seu azar, o lugar estava com as portas meio aberta.
_ Não está funcionando?
_ Houve problemas com as fiações de energia.
_ Jesus Cristo! Onde encontro lugar que vende CO-MI-DA? ( o coitado já se referia o salgadinho como comida).
_ Mais lá na frente tem um mercadinho.
E foi o rapaz depressivo continuando sua saga. Nisso nem reparou que sua náusea já havia passado. Agora comprar o biscoito era questão de honra.
Foi andando, andando e nada. Cadê o maldito lugar? Se questionava.
Por fim achou e por sorte lá havia seu cheetos. Comprou feliz da vida, se informou melhor sobre o supermercado e ficou sabendo que houve um mini incêndio nas fiações elétrica.
Agradeceu e foi degustando o biscoito.
Na última mascada, não se conteve. Vomitou o pacote todo.
Tudo culpa da cachaça.

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